A produção de cosméticos convencionais utiliza cerca de mais de 10 mil substâncias químicas.
Quando falamos em cuidar da aparência, os produtos cosméticos tanto para pele, quanto para o cabelo aparecem em alta. De acordo com o Panorama de 2021 da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil é o quarto país no ranking de maiores consumidores de produtos de beleza e higiene, perdendo apenas para Estados Unidos (EUA), China e Japão.
Estima-se que a indústria de cosméticos utilize mais de 10.000 produtos químicos, conhecidos como POPs (Persistent Organic Pollutants). Essas substâncias demoram mais para se decompor na natureza, então acabam poluindo a água e o solo, e muitas vezes são comidas por animais.
Impactos da produção ao descarte
Os cosméticos afetam mais do que os aterros sanitários, eles também afetam nossos oceanos, nossa qualidade do ar e os ecossistemas que fornecem flora e fauna há milhares de anos. De fato, espécies estão sendo extintas para criar produtos de cuidados com a pele, máscaras hidratantes e paletas de sombras.
Teste em animais: além das formas pelas quais a vida selvagem é impactada pela fabricação e descarte dos produtos, eles também são diretamente prejudicados pela prática de testes em animais, que ocorre em 80% do mundo. Embora a FDA não exija nenhum tipo de teste antes que um cosmético chegue ao mercado americano, inúmeros produtos que chegam às prateleiras americanas ainda passam por testes em animais porque são produzidos ou vendidos em países que permitem ou exigem isso. Além das preocupações éticas em submeter mais de 100 milhões de animais por ano a possíveis alérgenos que muitas vezes os matam, a prática ultrapassada tem uma aparente abundância de consequências ambientais – já indicamos como reconhecer uma marca que não testa em animais.
Ingredientes: um dos problemas mais divulgados com a indústria da beleza é o uso de produtos químicos tóxicos. Parabenos, plastificantes, formaldeído, BHA, pesticidas e alcatrão de hulha são abundantes na fabricação de cosméticos. Cerca de 3.600 dos produtos no banco de dados do EWG contêm parabenos, que também podem branquear corais e prejudicar a reprodução em animais, e mais de 3.500 contêm polietileno, um tipo de plástico.
Embalagens: a indústria global de cosméticos produz 120 bilhões de unidades de embalagens por ano. A pegada total de alguns produtos está na reciclagem e descarte pós-consumo. Visto que 5% da pegada do xampu, por exemplo, é atribuída ao processo de fabricação, matéria-prima e distribuição e os 95% é atribuído ao descarte, incineração e processo de reciclagem.
Como escolher de forma consciente?
Pesquise a composição dos produtos que você escolhe comprar. Além de dar preferência para produtos naturais, orgânicos e biodegradáveis.
Se você está em dúvida de qual marca escolher, pode confiar de olhos fechados na Keune Haircosmetics, uma empresa certificado pelas Boas Práticas de Fabricação (BPF), vegana, cruelty-free e com rigorosas políticas de sustentabilidade. Quando falamos de cuidado com você e com o meio ambiente, a marca se destaca no mercado. Todos os produtos levam o selo Proudly Cruelty Free, sinalizando que nem eles e nem os ingredientes usados em sua composição foram testados em animais. Seus ingredientes à base de óleo de palma e suas embalagens de papelão e papel são certificados por órgãos internacionais.
A marca também é parceira do Programa Beleza Verde – iniciativa da Dinâmica Ambiental para promover e expandir a logística reversa e o descarte adequado de embalagens e outros resíduos gerados pelos salões de beleza. A parceria leva mais consciência ambiental para os profissionais cabeleireiros, que recebem diversos treinamentos sobre reciclagem, descarte correto e consumo consciente de produtos, energia e água no seu dia a dia.
Cuidando do meio ambiente no pré, durante e pós-consumo!
Fontes: Politize | Treehugger
